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Poesia lírica

  • A água da chuva desce a ladeira.
  • A aranha do meu destino
  • A ciência, a ciência, a ciência...
  • A criança que ri na rua,
  • A esperança como um fósforo inda aceso,
  • A estrada, como uma senhora,
  • A lavadeira no tanque
  • A lembrada canção,
  • A Lua (dizem os Ingleses)
  • A mão posta sobre a mesa,
  • A minha camisa rota
  • A miséria do meu ser,
  • A montanha por achar
  • A morte chega cedo,
  • A morte é a curva da estrada,
  • À NOITE
  • A novela inacabada,
  • A nuvem veio e o sol parou.
  • A pálida luz da manhã de Inverno,
  • A parte do indolente é a abstracta vida.
  • A quem a Natureza não fez belo
  • A tua carne calma
  • A tua voz fala amorosa...
  • ABAT-JOUR
  • ABDICAÇÃO
  • Abismo de ser muitos! Noite Minha!
  • Ah quanta melancolia!
  • Ah, a esta alma que não arde
  • Ah, bate levemente, mais levemente!
  • Ah, como incerta, na noite em frente,
  • Ah, como o sono é a verdade, e a única
  • Ah, já está tudo lido,
  • Ah, quanta vez, na hora suave
  • Ah, quero as relvas e as crianças!
  • Ah, sempre no curso leve do tempo pesado
  • Ah, só eu sei
  • Ah, toca suavemente
  • ALGA
  • Ameaçou chuva. E a negra
  • Amei-te e por te amar
  • AMIEL
  • ANÁLISE
  • Andavam de noite aos segredos
  • Ao longe, ao luar,
  • Aqui está-se sossegado,
  • Aqui na orla da praia, mudo e contente do mar,
  • Aqui neste profundo apartamento
  • Aqui onde se espera
  • Aquilo que a gente lembra
  • Árvore verde,
  • As coisas que errei na vida
  • As lentas nuvens fazem sono,
  • As nuvens são sombrias
  • As tuas mãos terminam em segredo.
  • Às vezes, em sonho triste
  • AUTOPSICOGRAFIA
  • Basta pensar em sentir
  • Bate a luz no cimo
  • Bem sei que ela era a Rainha.
  • Bem sei que estou endoidecendo.
  • Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo
  • Bem sei que todas as mágoas
  • Bem, hoje que estou só e posso ver
  • Bóiam farrapos de sombra
  • Bóiam leves, desatentos,
  • Brincava a criança
  • Cai amplo o frio e eu durmo na tardança
  • Cai chuva do céu cinzento
  • Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa
  • Caminho a teu lado mudo
  • CANÇÃO TRISTE
  • Cansa sentir quando se pensa.
  • Cansa ser, sentir dói, pensar destrui.
  • Cansado até dos deuses que não são...
  • Canta onde nada existe
  • CANTO A LEOPARDI
  • CASA BRANCA NAU PRETA
  • CEIFEIRA
  • Cessa o teu canto!
  • Cheguei à janela,
  • Chove. É dia de Natal.
  • Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
  • Chove. Que fiz eu da vida?
  • Chove?... Nenhuma chuva cai...
  • Clareia cinzenta a noite de chuva,
  • Começa, no ar da antemanhã,
  • Como a noite é longa!
  • Como às vezes num dia azul e manso
  • Como é por dentro outra pessoa
  • Como um vento na floresta,
  • CONSELHO
  • Contemplo o lago mudo
  • Contemplo o que não vejo.
  • Corno nuvens pelo céu
  • CORPOS
  • Criança, era outro...
  • Dá a surpresa de ser
  • Dá-me as mãos por brincadeira
  • Dai-me rosas e lírios,
  • De além das montanhas,
  • De aqui a pouco acaba o dia.
  • De onde é quase o horizonte
  • Deixa-me ouvir o que não ouço...
  • Deixei atrás os erros do que fui,
  • Deixei de ser aquele que esperava,
  • Deixem-me o sono! Sei que é já manhã.
  • Deixo ao cego e ao surdo
  • Dentro em meu coração faz dor.
  • DEPOIS DA FEIRA
  • Depois que o som da terra, que é não tê-lo,
  • Depois que todos foram
  • Desce a névoa da montanha,
  • Desfaze a mala feita para a partida!
  • Deslembro incertamente. Meu passado
  • Desperto de sonhar-te
  • Desperto sempre antes que raie o dia
  • DEUS
  • Deve chamar-se tristeza
  • Divido o que conheço.
  • Dizem?
  • Do fundo do fim do mundo
  • Do meio da rua
  • Do seu longínquo reino cor-de-rosa,
  • DOBRE
  • Dói-me o nevoeiro, dói-me o céu
  • Dói-me quem sou. E em meio da emoção
  • DOLORA
  • Dorme enquanto eu velo...
  • Dorme sobre o meu seio.
  • Dorme, criança, dorme,
  • Dorme, que a vida é nada!
  • Dormi, sonhei. No informe labirinto
  • Dormi. Sonhei. No informe labirinto
  • Dormir! Não ter desejos nem esperanças
  • Durmo ou não? Passam juntas em minha alma
  • Durmo, cheio de nada, e amanhã
  • Durmo. Regresso ou espero?
  • Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
  • É boa! Se fossem malmequeres!
  • É brando o dia, brando o vento.
  • É inda quente o fim do dia...
  • E ou jazigo haja
  • E toda a noite a chuva veio
  • É um campo verde e vasto,
  • É uma brisa leve
  • E, ó vento vago
  • Eh, como outrora era outra a que eu não tinha!
  • Eis-me em mim absorto
  • Ela canta, pobre ceifeira,
  • Elfos ou gnomos tocam
  • Elle est si belle,
  • Em outro mundo, onde a vontade é lei,
  • Em plena vida e violência
  • Em tempos quis o mundo inteiro.
  • Em toda a noite o sono não veio. Agora
  • Em torno a mim, em maré cheia,
  • Em torno ao candeeiro desolado
  • Enfia, a agulha,
  • Entre o luar e a folhagem,
  • Entre o luar e o arvoredo,
  • Entre o sono e o sonho,
  • Entre o sossego e o arvoredo,
  • Era isso mesmo
  • Eram varões todos,
  • Escuta-me piedosamente.
  • ESTADO DE ALMA
  • EU
  • Eu amo tudo o que foi,
  • Eu me resigno. Há no alto da montanha
  • Eu no tempo não choro que me leve
  • Eu sou o disfarçado, a máscara insuspeita.
  • Eu sou uma antologia.
  • Eu tenho ideias e razões,
  • Exígua lâmpada tranquila,
  • Falhei. Os astros seguem seu caminho.
  • Feliz dia para quem é
  • Fiquei doido, fiquei tonto…
  • Fito-me frente a frente
  • Fito-me frente a frente.
  • Flor que não dura
  • Flui, indeciso na bruma,
  • Foi um momento
  • Fúria nas trevas o vento
  • Gato que brincas na rua
  • GLOSA
  • Gnomos do luar que faz selvas
  • Gostara, realmente,
  • Gradual, desde que o calor
  • Grande sol a entreter
  • Grandes mistérios habitam
  • Guardo ainda, como um pasmo
  • Guia-me a só razão.
  • Há em tudo que fazemos
  • Há luz no tojo e no brejo
  • Há música. Tenho sono
  • Há no firmamento
  • Há quanto tempo não canto
  • Há quase um ano não escrevo.
  • Há um frio e um vácuo no ar.
  • Há um grande som no arvoredo.
  • Há um murmúrio na floresta,
  • Há uma música do povo,
  • Hoje estou triste, estou triste.
  • Hoje que a tarde é calma e o céu tranquilo,
  • Hoje, neste ócio incerto
  • HORA ABSURDA
  • HORA MORTA
  • Houve um ritmo no meu sono,
  • I - A criança que fui chora na estrada.
  • I - Sim, farei...; e hora a hora passa o dia...
  • INCIDENTE
  • INTERVALO
  • ISTO
  • Já estou tranquilo. Já não espero nada.
  • Já me não pesa tanto o vir da morte.
  • Já não me importo
  • Já não vivi em vão
  • Já ouvi doze vezes dar a hora
  • Je vous ai trouvé,
  • Lá fora a vida estua e tem dinheiro.
  • Lá fora onde árvores são
  • Ladram uns cães a distância,
  • Lâmpada deserta,
  • Lembro-me bem do seu olhar.
  • Lembro-me ou não? Ou sonhei?
  • Lenta e quieta a sombra vasta
  • Leve no cimo das ervas
  • Leve, breve, suave,
  • Leves véus velam, nuvens vãs, a Lua.
  • LIBERDADE
  • LIGEIA
  • Longe de mim em mim existo
  • L’HOMME
  • Mais triste do que o que acontece
  • Maman, maman.
  • Manhã dos outros! Ó sol que dás confiança
  • MAR. MANHÃ
  • Maravilha-te, memória!
  • MARINHA
  • Mas eu, alheio sempre, sempre entrando
  • Mas o hóspede inconvidado
  • Melodia triste sem pranto,
  • Mendigo do que não conhece,
  • Meu coração esteve sempre
  • Meu coração tardou. Meu coração
  • Meu pensamento, dito, já não é
  • Meu ruído de alma cala.
  • Meu ser vive na Noite e no Desejo.
  • Meus dias passam, minha fé também.
  • Meus gestos não sou eu.
  • Meus versos são meu sonho dado.
  • Minha mulher, a solidão,
  • Minhas mesmas emoções
  • Momento imperceptível,
  • Montes, e a paz que há neles, pois são longe...
  • Música... Que sei eu de mim?
  • Na margem verde da estrada
  • Na noite em que não durmo
  • Na noite que me desconhece
  • Na orla do vento movem
  • Na paz da noite, cheia de tanto durar,
  • Na quinta entre ciprestes
  • Na ribeira deste rio
  • Na véspera de nada
  • Nada que sou me interessa.
  • Nada. Passaram nuvens e eu fiquei...
  • Não combati: ninguém mo mereceu.
  • Não creio ainda no que sinto -
  • Não digas nada!
  • Não digas nada! Que hás-me de dizer?
  • Não digas que, sepulto, já não sente
  • Não é ainda a noite
  • Não fiz nada, bem sei, nem o farei,
  • Não meu, não meu é quanto escrevo,
  • Não quero mais que um som de água
  • Não quero rosas, desde que haja rosas.
  • Não sei o quê desgosta
  • Não sei quantas almas tenho.
  • Não sei que desgosta
  • Não sei que sonho me não descansa
  • Não sei se é sonho, se realidade,
  • Não sei ser triste a valer
  • Não sei, ama, onde era,
  • Não tenho que sonhar que possam dar-me
  • Não tenho quinta nenhuma.
  • Não tragas flores, que eu sofro...
  • Não venhas sentar-te à minha frente, nem a meu lado;
  • Não, não é nesse lago entre rochedos,
  • Não: não digas nada!
  • Nas entressombras de arvoredo
  • Nas grandes horas em que a insónia avulta
  • Natal... Na província neva.
  • Náusea. Vontade de nada.
  • Nesta grande oscilação
  • Neste mundo em que esquecemos
  • No alto da tua sombra, a prumo sobre
  • No céu da noite que começa
  • No chão do céu o Sol que acaba arde.
  • No entardecer da terra
  • No fim da chuva e do vento
  • No fundo do pensamento
  • No limiar que não é meu
  • No mal-estar em que vivo
  • No meu sonho estiolaram
  • No ouro sem fim da tarde morta,
  • Nos jardins municipais
  • Nuvens sobre a floresta...
  • O abismo é o muro que tenho
  • O amor é que é essencial.
  • O amor que eu tenho não me deixa estar
  • O amor, quando se revela,
  • O ANDAIME
  • O céu de todos os Invernos
  • O CONTRA-SÍMBOLO
  • Ó curva do horizonte, quem te passa,
  • Ó ervas frescas que cobris
  • O grande sol na eira
  • O LOUCO
  • O mau aroma alacre
  • O MENINO DA SUA MÃE
  • O meu coração quebrou-se
  • O meu sentimento é cinza
  • O meu tédio não dorme.
  • O mundo rui a meu redor, escombro a escombro.
  • Ó naus felizes, que do mar vago
  • O PESO DE HAVER O MUNDO
  • O ponteiro dos segundos
  • O que é vida e o que é morte
  • O que eu fui o que é?
  • O que me dói não é
  • O que o seu jeito revela
  • O rio que passa dura
  • O ruído vário da rua
  • Ó sino da minha aldeia,
  • O sol às casas, como a montes,
  • O sol doirava-te a cabeça loura.
  • O sol que doura as neves afastadas
  • O sol queima o que toca.
  • O som contínuo da chuva
  • O som do relógio
  • O sonho que se opôs a que eu vivesse
  • Ó sorte de olhar mesquinho
  • O vento sopra lá fora.
  • O vento tem variedade
  • O véu das lágrimas não cega.
  • Oca de conter-me
  • Oca de conter-me
  • Oiço passar o vento na noite.
  • Oiço, como se o cheiro
  • Olha-me rindo uma criança
  • Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
  • Onda que, enrolada, tornas,
  • Onde a serenata?
  • Onde o sossego dorme
  • Onde pus a esperança, as rosas
  • Onde quer que o arado o seu traço consiga
  • Onde, em jardins exaustos
  • Os deuses, não os reis, são os tiranos.
  • Os teus olhos azuis são cor do céu
  • Oscila o incensório antigo
  • Ouço sem ver, e assim, entre o arvoredo,
  • Outros terão
  • Ouvi os sábios todos discutir,
  • Paira à tona de água
  • Paisagens, quero-as comigo.
  • Pálida sombra esvoaça
  • Pálida, a Lua permanece
  • Parece às vezes que desperto
  • Parece estar calor, mas nasce
  • Parece que estou sossegando
  • Passa entre as sombras de arvoredo
  • Passa uma nuvem pelo sol
  • Passam na rua os cortejos
  • Passava eu na estrada pensando impreciso,
  • Passos tardam na relva
  • PAUIS
  • PEDROUÇOS
  • Pela rua já serena
  • Pelo plaino sem caminho
  • Pobre velha música!
  • Põe-me as mãos nos ombros...
  • POEMA
  • Pois cai um grande e calmo efeito
  • Por quem foi que me trocaram
  • Por trás daquela janela
  • Porque é que um sono agita
  • Porque esqueci quem fui quando criança?
  • Porque o olhar de quem não merece
  • Porque sou tão triste ignoro
  • Porque vivo, quem sou, o que sou, quem me leva?
  • Porque, ó Sagrado, sobre a minha vida
  • Pouco importa de onde a brisa
  • Pousa um momento,
  • PRESSÁGIO
  • Pudesse eu como o luar
  • Qual é a tarde por achar
  • Qualquer caminho leva a toda a parte
  • Qualquer caminho leva a toda a parte.
  • Qualquer coisa de obscuro permanece
  • QUALQUER MÚSICA
  • Quando as crianças brincam
  • Quando é que o cativeiro
  • Quando era criança
  • Quando era jovem, eu a mim dizia:
  • Quando estou só reconheço
  • Quando já nada nos resta
  • Quando, com razão ou sem,
  • Quanto fui jaz. Quanto serei não sou.
  • Quanto fui peregrino
  • Quase anónima sorris
  • Que coisa distante
  • Que fútil toda essa tristeza
  • Que linda é quem não és!
  • Que suave é o ar! Como parece
  • Quem bate à minha porta
  • Quem me amarrou a ser eu
  • Quem me roubou quem nunca fui e a vida?
  • Quem vende a verdade, e a que esquina?
  • Quero dormir. Não sei se quero a morte,
  • Quero ser livre insincero
  • Quero, terei —
  • Rala cai chuva. O ar não é escuro. A hora
  • Redemoinha o vento,
  • Relógio, morre —
  • Renego, lápis partido,
  • Repousa sobre o trigo
  • Saber? Que sei eu?
  • Sabes quem sou? Eu não sei.
  • SCHEHERAZAD
  • Se acaso, alheado até do que sonhei,
  • Se alguém bater um dia à tua porta,
  • Se estou só, quero não estar,
  • Se eu me sentir sono,
  • Se eu pudesse não ter o ser que tenho
  • Se eu, ainda que ninguém,
  • Se há arte ou ciência para ler a sina
  • Se penso mais que um momento
  • Se sou alegre ou sou triste?...
  • Se tudo o que há é mentira,
  • Sei bem que não consigo
  • Sei que nunca terei o que procuro
  • Sepulto vive quem é a outrem dado.
  • Ser consciente é talvez um esquecimento.
  • Serena voz imperfeita, eleita
  • Servo sem dor de um desolado intuito,
  • Sim, já sei...
  • Sim, tudo é certo logo que o não seja,
  • Sim, vem um canto na noite.
  • Sob olhos que não olham — os meus olhos —
  • Sol nulo dos dias vãos,
  • Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,
  • Sonhei. Desperto. Um tédio doloroso
  • Sonho sem fim nem fundo.
  • Sopra de mais o vento
  • Sopra o vento, sopra o vento,
  • Sorriso audível das folhas,
  • Sou o Espírito da treva,
  • Sou o fantasma de um rei
  • Sou um evadido.
  • Súbita mão de algum fantasma oculto
  • Talhei, artífice de um morto rito,
  • Talvez que seja a brisa
  • Tão linda e finda a memoro!
  • Tão vago é o vento que parece
  • Tece, amor, as grinaldas com que queres
  • TÉDIO
  • Tenho dó das estrelas
  • Tenho em mim como uma bruma
  • Tenho escrito muitos versos,
  • Tenho esperança? Não tenho.
  • Tenho pena até... nem sei...
  • Tenho pena e não respondo.
  • Tenho sono em pleno dia.
  • Tenho tal sono que pensar é um mal.
  • Tenho tanto sentimento
  • Teu corpo real que dorme
  • Teu inútil dever
  • Teu perfil, teu olhar real ou feito,
  • Todas as coisas que há neste mundo
  • TOMÁMOS A VILA DEPOIS DUM INTENSO BOMBARDEAMENTO
  • Treme em luz a água.
  • Trila na noite uma flauta. É de algum
  • Tudo foi dito antes que se dissesse.
  • Tudo quanto penso,
  • Tudo quanto sonhei tenho perdido
  • Tudo que amei, se é que o amei, ignoro,
  • Tudo que faço ou medito
  • Tudo que sinto, tudo quanto penso,
  • Tudo que sou não é mais do que abismo
  • Tudo, menos o tédio, me faz tédio.
  • Um cansaço feliz, uma tristeza informe
  • Um dia baço mas não frio...
  • Um muro de nuvens densas
  • Uma maior solidão
  • Uma névoa de Outono o ar raro vela,
  • Universal lamento
  • Vaga saudade, tanto
  • Vaga, no azul amplo solta,
  • Vai alta a nuvem que passa,
  • Vai alto pela folhagem
  • Vai lá longe, na floresta,
  • Vai leve a sombra
  • Vai pela estrada que na colina
  • Vai redonda e alta
  • Vai-te embora, Sol dos céus!
  • Vão breves passando
  • Vão na onda militar
  • Vê-la faz pena de esperança.
  • Vejo passar os barcos pelo mar,
  • Velo, na noite em mim,
  • Vem dos lados da montanha
  • VENDAVAL
  • Vento que passas
  • Verdadeiramente
  • Viajar! Perder países!
  • Vinha elegante, depressa,
  • VISÃO
  • Vou com um passo como de ir parar
  • Vou em mim como entre bosques,